Tuesday, March 12, 2024

Poderá implantar-se na Terra o reinado do bem?

1019. Poderá implantar-se na Terra o reinado do bem?     

O livro dos espíritos 


“O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que a vêm habitar, os bons redominarem, porque, então, farão que aí reinem o amor e a justiça, fonte do bem e da felicidade. Por meio do progresso moral e praticando as Leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons Espíritos e dela afastará os maus. Estes, porém, não a deixarão, senão quando daí estejam banidos o orgulho e o egoísmo. 

Predita foi a transformação da Humanidade e vos avizinhais do momento em que se dará, momento cuja chegada apressam todos os homens que auxiliam o progresso. Essa transformação se verificará por meio da encarnação de Espíritos melhores, que constituirão na Terra uma geração nova. Então, os Espíritos dos maus, que a morte vai ceifando dia a dia, e todos os que tentem deter a marcha das coisas serão daí excluídos, pois que viriam a estar deslocados entre os homens de bem, cuja felicidade  erturbariam. Irão para mundos novos, menos adiantados, desempenhar missões penosas, trabalhando pelo seu próprio adiantamento, ao mesmo tempo que trabalharão pelo de seus irmãos ainda mais atrasados. Neste banimento de Espíritos da Terra transformada, não percebeis a sublime alegoria do Paraíso perdido e, na vinda do homem para a Terra em semelhantes condições, trazendo em si o gérmen de suas paixões e os vestígios da sua inferioridade primitiva, não descobris a não menos sublime alegoria do pecado original? Considerado deste ponto  de  vista,  o  pecado  original  se prende à natureza ainda  imperfeita do homem  que,  assim,  só  é  responsável por  si  mesmo,  pelas  suas  próprias faltas e não pelas de seus pais. Todos vós, homens de  fé e de boa  vontade, trabalhai,  portanto,  com  ânimo  e  zelo na  grande  obra  da  regeneração,  que colhereis  pelo  cêntuplo  o  grão  que houverdes semeado. Ai dos que fecham os olhos à  luz! Preparam para si mesmos  longos séculos de  trevas e decepções. Ai dos que fazem dos bens deste mundo a fonte de todas as suas alegrias! Terão que sofrer privações  muito  mais  numerosas  do que os gozos de que desfrutaram! Ai, sobretudo, dos egoístas! Não acharão quem  os  ajude  a  carregar  o  fardo  de suas misérias.”  

 

São Luís 


Monday, January 15, 2024

Poema da Gratidão

 

Poema da Gratidão
 
Agradecer tudo o que nos deste, 
tudo o que nos dás: o ar, o pão, a paz.
 
Gostaríamos de agradecer-te a beleza
que vislumbramos nos painéis da natureza;
agradecer-te a visão,
a felicidade de poder enxergar.
Com os olhos vemos a terra, vemos o céu, detemo-nos no mar.
Graças à misericórdia da visão, Senhor,
podemos contemplar o nosso amor.
 
No entanto, diante de nossa claridade visual,
há os que não têm amanhecer,
e se debatem nas trevas sem a hora matinal.
Deixa-nos, por eles, orar.
Nós sabemos que depois desta vida, 
na outra vida,
eles também poderão enxergar.
 
Muito obrigado, Senhor, pelos ouvidos meus,
ouvidos que me foram dados por Deus
e que ouvem o tamborilar da chuva no telheiro;
a melodia do vento nos ramos do salgueiro;
as lágrimas que choram 
nos olhos do mundo inteiro;
a voz melancólica do boiadeiro.
 
Ouvidos que escutam a melodia do povo,
que desce do morro à praça a cantar;
As melodias dos imortais
que, ouvidas, não se esquece jamais.
Pela minha faculdade de ouvir,
deixa-me pelos surdos pedir.
Eu sei que depois desta vida, na outra vida,
eles também poderão ouvir.
 
Muito obrigado pela minha voz.
E também pela voz que canta, pela voz que ama, que fala de ternura,
pela voz que liberta o homem da amargura.
Obrigado pela voz da comunicação,
pela voz que ensina, que ilumina, 
pela voz que nos dá consolação.
 
Mas, diante de tanta melodia,
recordo os que padecem de afasia,
os que não podem cantar à noite, 
nem falar de dia.
Deixa-me, por eles, orar.
Um dia também vão falar.
 
Obrigado pelas minhas mãos,
mas também pelas mãos que amam,
pelas mãos que lavram, que aram, 
que trabalham, que semeiam.
Pelas mãos que colhem, que recolhem.
Pelas mãos da caridade, da solidariedade.
Pelas mãos do amor.
 
Pelas mãos que cuidam as feridas, 
as misérias da vida.
Pelas mãos que lavram as leis, 
que firmam decretos,
que escrevem poemas de amor,
que escrevem cartas, livros, 
e pelas mãos da carícia.
Mas, sobretudo, pelas mãos que no seio
abrigam os filhos de corpo alheio.
 
E pelos pés que me levam a andar,
obrigado, Senhor, porque posso caminhar.
Diante do corpo perfeito deixa-me louvar
porque vida tenho na terra,
olhando os que jazem no leito de dor,
os paralíticos, os amputados, 
aleijados, infelizes, marcados, desgraçados,
deixa-me por eles orar.
Um dia bailarão, na outra encarnação.
 
Obrigado, Senhor, pelo meu lar,
meu doce cantinho, 
minha tapera, minha favela, meu ninho,
minha mansão, meu bangalô, meu palácio,
meu lar de amor, meu amor.
Quem pode viver sem o amor?
Seja o amor de uma mulher, de um irmão, 
de um amigo, de um aperto de mão. 
Até de um cão.
Quem suporta a solidão?
 
Mas se eu não tiver ninguém,
nem um amigo para minha mão estreitar,
nem uma cama para me deitar,
nem lar, nem mesmo lar,
deixa-me dizer-te, Senhor
que tenho a ti,
que amo a vida,
que é nobre, colorida.
Deixa-me dizer que creio em ti,
dar graças porque nasci!
Obrigado, Senhor, pela crença.
Pelo Teu amor, muito obrigado, Senhor.
 
 
 
Pelo Espírito: Amélia Rodrigues
  

Saturday, January 13, 2024

O Espiritismo, lutas e perseguissões

O Espiritismo, lutas e perseguissões

Achei na “Revista Espírita”
Jornal de Estudos Psicológicos
ANO XI AGOSTO DE 1868     Cap 8
Médium: Sr.Delanne
 
Meus filhos: Estas perseguições, como tantas outras, cairão e não podem ser prejudiciais à causa do Espiritismo.Os Espíritos bons velam pela execução das ordens do Senhor; nada tendes a temer.Contudo,é uma advertência para vos manterdes em guarda e agir com prudência. É uma tempestade que rebenta, porque deveis esperar e ver rebentar muitas outras, conforme vos temos anunciado, pois não deveis pensar que os vossos inimigos se Dêem facilmente por vencidos. Não; eles lutarão passo a passo, até se convencerem de sua impotência.
Deixai, pois, que lancem o seu veneno, sem vos inquietardes com o que possam dizer, porque bem sabeis que nada podem contra a Doutrina que, a despeito de tudo, deve triunfar. Eles bem o sentem, e é isto que os exaspera e redobra o seu furor.
É preciso esperar que na luta eles façam algumas vítimas, mas aí estará a prova pela qual o Senhor reconhecerá a coragem e a perseverança de seus verdadeiros servidores. Que mérito teríeis em triunfar sem esforço? Como valentes soldados, os feridos serão os mais recompensados. E que glória para os que saírem da refrega mutilados e cobertos de honrosas cicatrizes! Se um povo inimigo viesse invadir o vosso país, não sacrificaríeis os vossos bens, a vossa vida por sua independência?
Por que, então, vos lamentaríeis de alguns arranhões que recebeis numa luta cujo desfecho inevitável conheceis, e na qual estais certo da vitória?
Agradecei, pois, a Deus por vos haver colocado na linha de frente, para que sejais dos primeiros a recolher as palmas gloriosas, que serão o prêmio de vosso devotamento à santa causa. Agradecei aos vossos perseguidores, que vos permitem mostrar a vossa coragem e adquirir mais mérito. Não vades ao encontro da perseguição, não a busqueis; mas se ela vier, aceitai-a como uma das provas da vida, porque é uma delas,e das mais proveitosas ao vosso avanço, conforme a maneira pela qual a suportardes.  Dá-se nesta prova como em todas as outras: por vossa conduta podeis fazer que ela seja fecunda,ou sem frutos para vós.
Vergonha aos que tiverem recuado e preferido o repouso da Terra ao que lhe estava preparado, porque o Senhor fará a conta de seus sacrifícios.  Ele lhes dirá: “Que pedis, vós que nada perdestes, nada sacrificastes? Que não renunciastes nem a uma noite do vosso sono,nem há um pouco de vossa mesa, nem deixastes um pedaço de vossas roupas no campo de batalha? Que fizestes durante esse tempo, enquanto os vossos irmãos iam ao encontro do perigo? Mantiveste-vos afastados, para deixar passar a tempestade e vos mostrar depois do perigo,ao passo que os vossos irmãos enfrentavam todas as dificuldades.”
Pensai nos mártires cristãos! Eles não tinham, como vós, comunicações incessantes do mundo invisível para reanimar a sua fé e, contudo, não recuavam ante o sacrifício, nem de sua vida, nem de seus bens. Aliás, o tempo dessas provas cruéis já passou; os sacrifícios sangrentos, as torturas,as fogueiras não se repetirão mais; vossas provas são mais morais do que materiais; serão, por conseguinte, menos penosas,mas não serão menos meritórias, porque tudo está proporcionado ao tempo.Hoje é o espírito que domina;eis por que o espírito sofre mais que o corpo. A predominância das provas espirituais sobre as provas materiais é um indício do adiantamento do espírito.
Aliás, sabeis que muitos dos que sofreram pelo Cristianismo vêm concorrer para o coroamento da obra, e são os que sustentam a luta com mais coragem; assim, vêm juntar mais uma palma às que já haviam conquistado.
O que vos digo, meus amigos, não é para vos decidir a entrar estouvadamente na peleja e com a cabeça baixa. Não; ao contrário, vos digo: Agi com prudência e circunspeção, no interesse mesmo da Doutrina, que teria de suportar um zelo irrefletido; mas se um sacrifício for necessário, fazei-o sem murmurar e pensai que uma perda temporal nada é ao lado da compensação que por isso recebereis.
Não vos inquieteis com o futuro da Doutrina. Entre os que a combatem hoje, mais de um será o seu defensor amanhã. Os adversários se agitam; em dado momento quererão reunir-se para desferir um grande golpe e derrubar o edifício começado, mas seus esforços serão vãos e far-se-á a divisão em suas fileiras.
Aproximam-se os tempos em que os acontecimentos favorecerão a eclosão do que semeais. Considerai a obra na qual trabalhais, sem vos preocupardes com o que possam dizer ou fazer.
Vossos inimigos fazem tudo o que podem para vos levar além dos limites da moderação, a fim de poder dar um pretexto às suas agressões; seus insultos não têm outro objetivo, mas a vossa indiferença e vossa longanimidade os confundem. À violência, continuai, pois, a opor a doçura e a caridade; fazei o bem aos que vos querem mal, a fim de que possam distinguir, mais tarde, o verdadeiro do falso.
Tendes uma arma poderosa: a do raciocínio.  Servi-vos dela, mas não a mancheis jamais pela injúria, o supremo argumento dos que não têm boas razões para dar; esforçai-vos, enfim, pela dignidade de vossa conduta, para fazer respeitar em vós o título de espírita.
 
São Luís

Sunday, January 07, 2024

ESTÓRIA DA VAQUINHA - Irmão X – reflexão sobre a prece

 ESTÓRIA DA VAQUINHA - Irmão X – reflexão sobre a prece 



Moravam num sítio, uma família muito pobre. O lugar estava sem cuidado, a casa de madeira sem acabamento; os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Diante de tantas privações, eles oravam muito para Santo Antônio, pedindo ajuda. 
Um dia, Santo Antônio, junto com um amigo espiritual, resolveu ir até o sítio ver o que estava acontecendo. Pois queria saber porque a família o chamava tanto.  

Chegando lá, começou a observar a família e o lugar.  
Notou que a família sobrevivia graças a uma vaquinha que dava vários litros de leite todos os dias. Uma parte do produto eles vendiam ou trocavam na cidade vizinha por gêneros de alimentos; com a outra parte produziam queijo, coalhada, etc., para o consumo, era assim que sobreviviam. 

Depois de pensar muito, Santo Antônio pegou a vaquinha, levou ao precipício e jogou-a lá em baixo. O amigo espiritual, arregalou os olhos,  assustado com a cena que presenciava. Mas, Santo Antônio pediu que o amigo tivesse calma e desse tempo ao tempo.  
No dia seguinte, a família viu a tragédia, ficou desesperada e orava dizendo: 
-           Ai, meu Santo Antônio! Por que o senhor deixou acontecer isso com nossa vaquinha? E agora, o que será de nós? 

O tempo passou, e Santo Antônio junto do amigo espiritual voltaram ao sítio. Quando se aproximaram do local, avistaram um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O amigo ficou triste, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Mas, ao se aproximar mais, notou que era a mesma família que visitaram antes. O amigo, assustado e confuso perguntou: 
-          Santo Antônio, como eles melhoraram o sítio e estão bem de vida? 

E o Santo respondeu: 
-           Eles tinham uma  vaquinha que lhes davam o sustento. Quando perderam a vaquinha, tiveram que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabiam que tinham. Assim, alcançaram o sucesso que seus olhos vislumbram agora. 
 
Desta estória do Irmão X, podemos tiram duas lições: 
   
OBSERVAÇÃO: 1º  - Muitos se acomodam com algumas situações: cesta básica, bolsa família, emprego, etc. Apesar de estar numa situação difícil e descontente, não buscam melhorar. Acham mais fácil reclamar, sentir pena de si mesmo e de pedir ao céu um 
milagre. E, quando perde  a  “sua  vaquinha”, descobre que  tinha potencial para  fazer alguma coisa melhor. 
 
2ª - Muitas vezes, Deus responde nossas preces, não como gostaríamos, mas como é necessário ao nosso progresso.  O que nos parece ruim hoje, amanhã terá nos servido de lição. Nem tudo o que nos aborrece e faz sofrer é, forçosamente, um mal. Quando os irmãos de José o venderam, o que parecia um mal tornou-se maravilhoso bem, pois lhe deram oportunidade de chegar a ser governador do Egito. Tenhamos confiança no Pai, que sabe extrair o bem daquilo que nos parece um mal. E não podemos esquecer que "não" também é resposta.  
 
Que Jesus se faça presente em nossas ações, nossas palavras, e nossos pensamentos! 
 
 
 

A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES - reflexão sobre a prece

 
A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES - reflexão sobre a prece 





Numa      reunião   de  Espíritos,  pediram    ao   velho  Simão    Abileno   que   falasse  sobre a resposta de Deus às nossas preces. 
Ele então, que era mestre na arte de contar histórias, repetiu uma antiga lenda, que faz parte dos contos populares de muitos países, e que diz assim . . . 

 
“Num  grande  bosque  da  Ásia  Menor,  três  árvores  ainda  jovens  pediram  a  Deus  que lhes desse destinos importantes e diferentes. 
A primeira queria que sua madeira fosse empregada no trono do mais alto soberano da Terra. 
Depois  de  ouvi-la, a  segunda   pediu    para   ser  usada   na   construção    do  carro que transportaria os tesouros desse poderoso rei. 
E a terceira desejou ser transformada numa torre, nos domínios do mesmo rei, para mostrar o caminho do Céu. 
Quando   terminaram   de   dizer   suas   preces,   Deus   enviou   à   mata   um   mensageiro   seu, para que elas soubessem que seus pedidos seriam atendidos. 
Passado muito tempo, quando elas já estavam crescidas, vieram alguns lenhadores e derrubaram as três árvores, deixando muito triste as árvores vizinhas. 
Elas foram arrastadas para fora do bosque. Perderam seus galhos, folhas e raízes, mas não perderam a fé nas promessas do Criador. 
E se deixaram conduzir, com paciência e humildade . . . 


Mas elas jamais podiam imaginar o que veio a acontecer, depois de muitas viagens! 


A primeira árvore caiu nas mãos de um criador de animais, que mandou transformá-la num grande cocho, para seus carneiros 


A segunda foi comprada por um construtor de barcos. 


A terceira foi recolhida à cela de uma prisão, para ser aproveitada futuramente. 


As três árvores, mesmo separadas e em grande sofrimento, continuaram acreditando nas palavras do mensageiro celeste. 
No bosque, porém, as outras plantas haviam perdido a fé no valor das preces. 
E elas ficaram surpresas em saber que, muitos anos mais tarde, as três árvores foram atendidas em seus desejos . . . 
A   primeira  que   queria   ser   transformada   no   trono   do   mais   alto   soberano   da   Terra, transformou-se num cocho, que mais tarde foi forrada com panos singelos e serviu de berço para Jesus recém-nascido. 
A segunda que queria ser transformada num carro que transportaria os tesouros desse rei, foi transformada num barco de pescadores, onde Jesus transmitiu sobre as águas, os mais belos ensinamentos. 
A terceira  árvore, que   queria   ser   transformada numa   torre   nos domínios do mesmo rei,   para  mostrar    o  caminho     do   céu,  foi  transformada     numa     cruz,  seguiu   junto   o Mestre para o Gólgota (calvário). 


E assim, indicava o verdadeiro caminho do Reino de Deus. 


Terminada a narrativa, Simão silenciou comovido. 
Depois de uma pausa, com lágrimas nos olhos, ele concluiu: 
- Em   verdade,   meus   amigos,   todos   nós   podemos   dirigir   a   Deus   as   preces   mais diversas,   em   qualquer   parte   e   em   qualquer   tempo.   No   entanto,   todos   precisamos cultivar paciência e humildade, para esperar e compreender as respostas de Deus. 


Adaptação de uma crônica do Irmão X, do livro “Cartas e Crônicas.” 
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“Por isso vos digo, todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de  ter, e que vos sucederão.” Jesus.  
Podemos   pedir   a   Deus benefícios   terrenos,   e   Ele   pode   nos   atender,   quando tenham uma finalidade útil e séria. Mas, como julgamos a utilidade das coisas segundo a nossa visão   imediatista,   materialista,   limitada   ao   presente,   geralmente   não   vemos   o   lado mau daquilo que desejamos. Deus, que vê melhor do que nós, e deseja o nosso bem, 
pode então nos recusar o que pedimos, como um pai recusa ao filho aquilo que pode prejudicá-lo. Se aquilo que pedimos não nos é concedido, não devemos nos abater por isso.   É   necessário   pensar,   pelo   contrário,   que   a   privação   nesse   caso   nos   é   imposta 
como   prova   ou   expiação,   e   que   a   nossa   recompensa   será   proporcional   à   resignação com que a suportamos. 
(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, item 26


Friday, January 05, 2024

SOMOS COITADINHOS?

 SOMOS COITADINHOS? 

Diz Emmanuel no livro O Consolador: "dentre os mundos inferiores, a Terra pertence à categoria dos de expiações e provas, porque ainda existe predominância do mal sobre o bem. Aqui, o homem leva uma vida cheia de vicissitudes por ser ainda imperfeito, havendo, para seus habitantes, mais momentos de infelicidades do que de alegrias. A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.”

Diante de tal explicação, concluímos que não nascemos para ser completamente felizes. Aqui, neste planeta, alegria e tristeza se revezam. Moramos num vale de lágrimas, ou seja, ora choramos de alegria, ora de tristeza. Estes são ensinamentos básicos na Doutrina Espírita, mas muitos de nós espíritas, mesmo sabendo de tudo isso, quando passamos por um momento difícil, sentimos pena de nós mesmos. Basta encontrarmos com um conhecido para  desabafarmos nossas amarguras nos colocando na condição de “coitadinho” ou “vítima” de uma situação. Temos também o hábito de responsabilizar os outros pela nossa dor: um amigo(a), um espírito, a macumba, os pais, a inveja, o olho gordo, a herança genética, etc. 

Quando na verdade somos vítimas de nós mesmos.

A auto-piedade é um alimento venenoso, uma espécie de erva daninha que intoxica o espírito, dificulta as relações e promove medo, desconfiança, solidão e melancolia. É filha do egoísmo e da lamentação, afilhada do orgulho e irmã da necessidade de aprovação e de atenção especial.

Lembramos aqui a história do médium Jerônimo Mendonça. Um exemplo de superação de limites. Ele foi totalmente paralítico há mais de trinta anos, sem mover nem o pescoço, foi cego há mais de vinte anos, com artrite reumatóide que lhe dava dores terríveis no peito e em todo o corpo, era levado por mãos amigas por todo o Brasil a fora para proferir palestras. Foi tão grande o seu exemplo que foi apelidado “O Gigante Deitado” pelos amigos e pela imprensa. Houve uma época, em meados de 1960, quando ainda enxergava, que Jerônimo quase desencarnou com hemorragia acentuada, das vias urinárias. Estava internado num 

hospital de Ituiutaba quando o médico, amigo, chamou seus companheiros espíritas que ali estavam e lhes disse que o caso não tinha solução. A hemorragia não cedia e ele ia desencarnar. Os amigos, resolveram levá-lo até Uberaba, para despedir-se de Chico Xavier. 

Pois eles eram muitos amigos. O lençol que o cobria era branco. Quando chegaram a Uberaba, estava vermelho, tinto de sangue. Ao chegar, vendo o amigo vermelho de sangue Chico disse: 

“OLHA SÓ QUEM ESTÁ NOS VISITANDO! O JERÔNIMO! ESTÁ PARECENDO UMA ROSA 

VERMELHA! VAMOS TODOS DAR UM BEIJO NESSA ROSA, MAS COM MUITO CUIDADO PARA ELA NÃO DESPETALAR.” Um a um os companheiros passavam e lhe davam um suave beijo no rosto. Ele sentia a vibração da energia fluídica que recebia em cada beijo. Finalmente, Chico 

deu-lhe um beijo, colocando a mão no seu abdome, permanecendo assim por alguns minutos.

Era a sensação de um choque de alta voltagem saindo da mão de Chico, o que Jerônimo percebeu. A hemorragia parou. Ele que, fraco, havia ido ali se despedir, para desencarnar, acabou fazendo a explanação evangélica, a pedido de Chico, e em seguida vem a explicação: 

“VOCÊ SABE PORQUÊ DESTA HEMORRAGIA, JERÔNIMO?” Jerônimo respondeu: “NÃO, CHICO.” Chico, então, explicou: “FOI PORQUE VOCÊ ACEITOU O “COITADINHO”. COITADINHO DO JERÔNIMO, COITADINHO... VOCÊ DESENVOLVEU A AUTOPIEDADE. COMEÇOU A TER DÓ DE VOCÊ MESMO. ISSO GEROU UM PROCESSO DESTRUTIVO. O SEU PENSAMENTO NEGATIVO FLUIDICAMENTE INTERFERIU NO SEU CORPO FÍSICO, GERANDO A LESÃO. DORAVANTE, JERÔNIMO, VENÇA O COITADINHO. TENHA BOM ÂNIMO, ALEGRE-SE, CANTE, BRINQUE, PARA QUE OS OUTROS NÃO SINTAM PIEDADE DE VOCÊ.” Ele seguiu o conselho. A partir de 

então, após as palestras, ele cantava e contava histórias hilariantes sobre as suas dificuldades. 

A maioria das pessoas esquecia, nestes momentos, que ele era cego e paralítico. Tornava-se 

igual aos sadios.Sobreviveu quase trinta anos após a hemorragia “fatal”. Venceu o 

“coitadinho”.Que essa história nos seja um exemplo, para que nos momentos difíceis 

tenhamos bom ânimo, vencendo a nossa tendência natural de autopiedade e esmorecimento.

Podemos Chorar Pelos Mortos?

 OS DESENCARNADOS PEDEM PRECE,   PODEMOS CHORAR?  


Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma. 


COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS?  

Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda. Porque o momento da morte do corpo físico é diferente para cada um. Morrer é diferente de desencarnar.  

 

Observação: Deus não desampara ninguém. Todos os desencarnados são amparados por trabalhadores Dele. Se nós, que estamos infinitamente aquém de Deus, não desamparamos os nossos entes queridos, imaginemos Ele. As obras espíritas mostram Espíritos resgatando, amparando, orientando os recém chegados no plano espiritual. Até mesmo em regiões umbralinas, como foi o caso de André Luiz narrado na obra Nosso Lar, psicografado por Chico Xavier. Deus é amor. 

 

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Como ORAR ?

 

Como orar?

 

Não há postura nem fórmulas especiais para a oração, pois ela é uma ação espiritual. 

As preces que os bons espíritos nos ensinam visam a:

orientar aqueles que pensam que não oram por não saberem coordenar seus

pensamentos e colocá-los em palavras; chamar nossa atenção para determinados assuntos e verdades espirituais.

Jesus, em várias passagens do Evangelho, ensina como deve ser nossa atitude espiritual ao orar:

 

Com humildade

 

Temos de reconhecer nossa necessidade e estarmos receptivos.

Na parábola do Fariseu e do Publicano (Lc 18:10/14), o primeiro orava com orgulho, considerando-se muito correto e melhor que os outros, enquanto que o publicano se reconhecia errado e pedia misericórdia; o fariseu continuou como estava; o publicano recebeu o amparo pedido.

 

Sem ressentimentos

 

Não podemos estar em clima de mágoas ou desejo de vingança, quer sejam:

a)    Nossos para com outros: "Mas quando estiverdes em pé para orar, perdoai, se tiverdes algum ressentimento contra alguém, para que também vosso Pai que está nos céus vos perdoe os vossos pecados". (Mc 11:25).

b)  De outros para conosco: "Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante  do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta." (Mt 5: 23/24).

 

Com simplicidade

 

Não há necessidade de ostentação, exterioridades (gestos, posições especiais) nem verbosidade excessiva.

"E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.

Tu, porém, quando orardes, entra no teu quarto, e, fechada a porta, ora a teu Pai  que está  em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos

assemelheis, pois a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais". (Mt 6:5/8).

 

O atendimento

 

Além das condições que vimos, a prece, para ser atendida, deve: Ser um pedido justo

 

Jesus afirmou "Por isso vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco". (Mc 11:24).

 

Naturalmente, Jesus se referia a um pedido justo (possível, benéfico, oportuno). Em nossa ignorância, fazemos pedidos que nos parecem justos, mas, espiritualmente, talvez não o sejam. Neste caso, os mentores espirituais não endossam

nossos pedidos e até fazem pedidos contrários aos nossos. É como Paulo esclarece: "O Espírito intercede por nós" porque "não sabemos pedir como convém". (Rm 8:26/27).

 

Feito com perseverança

 

Geralmente, variamos muito em nossas orações diárias, desistindo de um pedido e começando outros. Por isso, a maioria parte dos nossos incontáveis pedidos "não chega a Deus". Para obter alguma coisa, é preciso uma certa energia (a fim de vencer a inércia das criaturas e dos elementos) e uma certa insistência (porque o assunto às vezes requer tempo para sua solução). Na Parábola do Amigo Importuno (Lc 11:5/13), Jesus aconselha que insistamos com fervor na oração, quando tivermos alguma verdadeira necessidade espiritual, até obtermos o atendimento.

 

Apoiado no merecimento

 

Existe um outro critério de avaliação espiritual dos nossos pedidos: o do merecimento. Na Parábola do Juiz Iníquo (Lc  18:1/18), depois de apresentar o caso de um juiz que não respeitava a Deus nem temia aos homens, mas acabou atendendo ao pedido de justiça de uma viúva, porque ela insistia sempre, Jesus pergunta: "E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los?" O pedido justo e reiterado, formulado por quem tem merecimento, será atendido, pois toda oração assim, de alguma forma, traz algum benefício para quem ora, mesmo que não seja o que esperávamos, mesmo que não percebamos que fomos auxiliados.

 

Conclusões

 

Quem ainda não exercitou o espírito na ação da prece, pode descrer da força que ela possui. Quem ainda não recorreu à prece, num momento de dor e desespero, ignora quanto conforto ela nos pode dar. Quem não usa a prece diariamente, está perdendo oportunidades valiosas de se ligar aos planos elevados do espírito, em que a nobreza, a bondade, o perdão, a esperança e a paz sempre vibram e nos aguardam.

Mas quem está cumprindo seus deveres, está orando. Quem trabalha alegre e não somente para si mesmo, está orando. Quem estuda, procurando entender a vida e os seres, para agir com certo, está orando. Quem se esforça por amar e servir, está orando. Porque orar não é apenas dizer

algumas palavras ou formular alguns pensamentos. Orar é ligar-se por uma atitude pura e ativa ao pensamento e à energia divinos que penetram todo o Universo.   

 

 

ATENÇÃO

 

Os Espíritos hão dito sempre: "A forma nada vale, o pensamento é tudo.

Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom ensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração." 

 

Os Espíritos jamais prescreveram qualquer fórmula absoluta de preces. Quando dão alguma, é apenas para fixar as idéias e, sobretudo, para chamar a atenção sobre certos princípios da outrina Espírita. Fazem-no também com o fim de auxiliar os que sentem embaraço para externar suas idéias, pois alguns há que não acreditariam ter orado realmente, desde que não formulassem seus pensamentos. 

 

 

 

COMO ORAR

 

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia, dá-nos hoje e perdoa-nos as nossas  dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos de  todo mal, Assim  seja.” 

(Mateus, 6:9-13)

 

A oração, em essência, expressa sentimentos. Palavras ajudam a exprimi-los, mas podem também esvaziá-los, se repetidas muitas vezes.

Desaconselhável, pois, o uso habitual de fórmulas verbais, que transformam a oração em reza    idéias penduradas no cérebro, que se extravasam pela boca, sem interferência do coração.

Geralmente a reza assume características mágicas. O “Pai Nosso”, repetido algumas dezenas de  vezes, seria capaz de purificar o Espírito, invocar a proteção dos Anjos, resolver um problema. Usam-na, pessoas ingênuas, como uma fórmula cabalística, pronunciada mecanicamente, pensamento longe, pressa em chegar ao fim. Orações assim não ultrapassam o teto da

superficialidade    há muitas palavras e uma intenção, mas nenhum sentimento.

Às vezes, o crente formula promessas dizendo:  “Se  Deus  atender  a minhas rogativas, rezarei duzentas vezes o “Pai Nosso”, por intenção das Almas  sofredoras!”  Isto é mais lamentável ainda, porquanto se trata de um negócio que está oferecendo em troca de benefícios importantes não significa nada, em virtude das limitações impostas pela reza. O “Pai Nosso” não deve ser  tomado à conta de mera fórmula verbal, cuja poder esteja na quantidade de vezes que venha a ser pronunciado. É preciso recordar que, ao apresentar a oração dominical, Jesus propunha-se a

mostrar aos discípulos como orar.    

 

Richard Simonetti                 

 

 

 

A PRECE NOS APROXIMA DE DEUS 

 

Um homem esteve perdido por uma semana num deserto, sem água, sem alimentos . 

Salvo por uma patrulha que o procurava, foi imediatamente levado ao hospital.

Embora enfraquecido, estava bem.

Os médicos ficaram admirados.

Um milagre ter resistido tanto tempo.

E lhe perguntaram:

- Qual o seu segredo?

Ele sorriu e respondeu:

- Não sabem? . . . É simples. Eu orava muito. Deus deu-me forças e guiou os que me salvaram.

 

Realmente, é muito simples e, fácil de entender.

Deus, que tudo criou, que antes de tudo é nosso pai, como ensinava Jesus, um pai muito amoroso que olha por seus filhos, é a nossa inspiração, o nosso sustento, a nossa força, desde que estejamos dispostos a procurá-lo.

Dizem os espíritos na questão 659 no Livro dos Espíritos que, “orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunhão com Ele. E que as três coisas que podemos nos propor por meio da prece é: louvar, pedir e agradecer.”

 

Louvar, é reconhecer a grandeza do Criador, Sua presença em nossas vidas e sentindo nEle o nosso apoio maior, nossa inspiração mais sublime, nossa esperança mais autêntica.

Pedir é o segundo propósito na oração, algo perfeitamente admissível, um direito de todo filho que se dirige a seu pai.

Há quem pergunte:  “Por  que  pedir? Afinal, Deus  conhece perfeitamente nossas necessidades . . .”

Quem raciocina assim desconhece que a oração não objetiva trazer Deus até nós, mas de elevar-nos até Ele; nem se trata de expor nossos desejos e, sim, de criar condições para receber Sua bênçãos, que se espalham por todo Universo. Estamos mergulhados nelas, diz André Luiz, como peixes no oceano. Todavia, para que as assimilemos é preciso que preparemos o

coração, a fim de não nos situarmos como um homem que morre de sede, embora dentro de uma piscina, por recusar-se a abrir a boca. Há quem reclame que suas preces não são ouvidas. É que pedimos o que queremos; Deus nos dá o que precisamos, e raramente compatibilizamos

desejos e necessidades legítimas.

O ideal, portanto, não é pedir que Deus nos favoreça nas situações da Terra, mas que nos fortaleça para as realizações do Céu, inspirando-nos o comportamento mais adequado, a atitude mais digna, o esforço mais nobre.

 

Em “Recados do Além”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel oferece um modelo perfeito para esse tipo de oração, com palavras singelas que dizem tudo:

 

“Jesus! Reconheço que a Tua vontade é sempre o melhor para cada um de nós; mas se me permites algo pedir-Te, rogo me auxilies a ser uma bênção para os outros.”

Agradecer  é o terceiro propósito. Deus coloca à nossa disposição, diariamente, riquezas inestimáveis: As manifestações da Natureza, o conforto do lar, as possibilidades da inteligência, a disciplina do trabalho, a oportunidade de servir . . . Mil bençãos! . . . Se, ante as lutas da existência, desanimamos ou nos comprometemos no desajuste, não é por ausência da Providência Divina, mas, simplesmente porque o nosso cérebro está povoado por fantasias e ilusões, o coração possuído por sentimentos menos edificantes, daí não prestamos atenção aos sinais que Deus estende no caminho em favor de nossa segurança.

Quem cultiva a oração é mais forte, é mais resistente ao mal e aos sofrimentos, tem melhor orientação, enfrenta melhor seus problemas.

Porque Deus está ao nosso lado sempre, mas, infelizmente, raramente estamos ao lado de Deus. 

 

 

(Richard Simonetti – Presença Divina)


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Como Orar Apostila

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